quarta-feira, 25 de novembro de 2009

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A luta de um estudante de Biologia para abolir as experiências com animais nas universidades
       10/06/08
A revolução dos bichos 
A luta de um estudante de Biologia para abolir as experiências com animais nas universidades

LUCIANA VICÁRIA Revista Época

O PROTETOR
Bachinski, com dois dos ratos que salvou do sacrifício na UFRGS. Ele luta pelo
direito de se formar sem ter de maltratar animais

Os ratos provavelmente seriam guilhotinados. Ou talvez morressem depois de um procedimento chamado deslocamento cervical: uma das mãos do pesquisador pressiona uma pinça sobre a nuca do animal, enquanto a outra puxa o rabo para trás. Em último caso, os ratos seriam colocados em um saco preto com algodão embebido em éter. Suas mucosas queimariam dolorosamente. Esses ratos são filhotes de fêmeas usadas em experimentos científicos. Pelo procedimento- padrão, seriam sacrificados. Mas esse não foi o fim dos 14 ratos de um laboratório da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). O estudante de Biologia Róber Bachinski, de 21 anos, salvou os bichos. Atravessou Porto Alegre de ônibus com duas caixas de sapato sobre as pernas. Levou os ratos para casa. Ficou com quatro e distribuiu os outros entre alguns amigos. Bachinski passou a cuidar dos bichos como se fossem de estimação. Mandou fazer uma gaiola de três andares, comprou ração balanceada e bolinhas para brincar. Os ratinhos ganharam até coleiras para passear no parque. Era março de 2006. Hoje, restam apenas dois, doentes terminais, na casa de Bachinski. 
A mobilização de Bachinski não foi só um ato isolado de indignação. O estudante está prestes a mudar a forma como as universidades brasileiras lidam com os animais de laboratório. Há dois anos ele abriu um processo contra a UFRGS, alegando ser inconstitucional a obrigação de assistir às aulas que contrariem seus princípios éticos. O termo jurídico para isso é objeção de consciência, uma forma de resistência pacífica à ordem superior. Na semana passada, o Ministério Público Federal publicou parecer favorável a Bachinski. É o primeiro caso como este no país. 
Bachinski é contra o uso de animais para pesquisas nas universidades, principalmente quando isso envolve abrir um animal vivo, prática conhecida como vivissecção. Ele não sustenta suas idéias com argumentos religiosos. Ateu, apela para o direito de não ter sua ética abalada por uma prática supostamente enraizada na cultura brasileira. “Meu grande desafio, no momento, é provar que o uso de animais, o sacrifício e a dissecação deles, da forma como acontecem, são crimes ambientais”, diz. O uso de cobaias em laboratório, afirma, é eticamente questionável. “O suposto progresso científico não justifica a dor causada pela manipulação acadêmica.” Bachinski diz que técnicas alternativas teriam o mesmo efeito da vivissecção nas aulas de graduação. Cita um estudo feito pela Sociedade Humanitária dos Estados Unidos. A pesquisa mostra que é mais barato adotar práticas educacionais a manter animais em laboratórios.

“O suposto progresso científico não justifica a dor causada pela manipulação acadêmica”, diz Bachinski

O jovem de cabelos longos lembra um típico hippie dos anos 60. Usa roupas simples e fala baixo. Sua mãe conta que tentou dissuadir o filho de se meter em encrencas. “Ele fica enfrentando a universidade. Isso atrasa o curso. Tenho medo de ele não se formar”, diz. Bachinski diz que sempre gostou de animais. Resolveu, por isso, fazer curso técnico de zootecnia ainda no ensino médio. Conta que aos 17 anos foi obrigado a cortar rabos, orelhas e dentes de leitões vivos. A prática, comum entre pecuaristas, é uma das primeiras lições em campo dos estagiários de ensino médio. Com o tempo, aprendeu a castrar leitões a sangue-frio. “Eu os pendurava pelas pernas de cabeça para baixo. Com uma gilete enferrujada, cortava seus testículos”, afirma. “Aceitei essa violência com a certeza de que o certificado de conclusão do curso me daria credibilidade para falar contra a exploração animal.” 
Não foi bem assim. O pesadelo de Bachinski voltou a atormentá-lo na universidade. Ele passou a pesquisar mais o assunto. Descobriu que a experimentação animal não é prática obrigatória na Lei de Diretrizes e Bases da Educação, que regulamenta o ensino no país. E que a autonomia da universidade não pode se sobrepor às garantias individuais da Constituição. Manter-se firme a seus princípios custou caro a Bachinski. Ele diz ter perdido amigos e sofrido assédio moral. “Um professor me disse: ou aceita as coisas como elas são, ou cai fora da faculdade.” Bachinski diz que passou a ter dores crônicas, de estresse. Uma amiga, que também assinava o processo, desistiu. Segundo ele, por medo de represálias. 
A UFRGS afirma que a prática é necessária. Na contestação à ação de Bachinski, a universidade diz que “um número incalculável de animais é sacrificado diariamente para satisfazer as necessidades da alimentação”. Afirma também que já tentou substituir as aulas práticas por programas de multimídia, mas que “isso não atendeu aos interesses dos próprios alunos, que teriam solicitado o uso de seres vivos”. Um dos citados no processo, Carlos Olegário da Costa Diefenbach, professor titular de Fisiologia, disse à reportagem que não tem interesse em falar sobre o assunto.


ELE PRECISA SOFRER?
Teste de vacinas em um macaco na França. Na Europa e nos EUA, a tendência é reduzir o uso de animais

No 1º ano do curso, 42% dos estudantes de Biomédicas enfrentam algum conflito ético, de acordo com uma pesquisa da Associação Latino-Americana de Ética, Negócios e Economia. Isso acontece porque o uso de animais expõe o estudante a inúmeras contradições, diz o órgão, em documento publicado em maio. “Biólogos e médicos, com a missão de reduzir ou eliminar o sofrimento, são obrigados a matar para depois salvar, desrespeitar para, assim, respeitar.” 
A autoridade do professor é raramente questionada pelos estudantes, que se calam por receio de se prejudicar. “Eles não são encorajados a expressar suas preocupações”, diz o sociólogo americano Arnold Arluke, da Universidade Nova York. “Os dilemas dos alunos são vistos pelos professores como questões pessoais. A coisa vai passando e de certa forma os alunos se acostumam.” Segundo o Ministério da Educação, a ética não é disciplina obrigatória em pelo menos 50% dos cursos no Brasil. Na universidade de Bachinski, ela não existe nem entre as optativas. 
Afinal, é possível se tornar um bom biólogo sem usar bichos em laboratórios? A experiência internacional mostra que sim. Na Europa e nos EUA, os animais estão sendo substituídos. Cerca de 75% das instituições americanas não usam animal vivo no ensino de graduação. É o caso de universidades conceituadas como Harvard, Stanford, Colúmbia e Yale. Na Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (USP), os professores usam só animais que tiveram morte natural. Na pós-graduação, o uso de animais parece ser mais justificado academicamente. Mesmo assim, tem diminuído no mundo.

42% dos estudantes de Biomédicas enfrentam conflito ético pelo uso de animais, diz uma pesquisa

Por que, então, essa é uma prática tão comum em laboratórios, centros de pesquisas e estabelecimentos de ensino? Talvez porque seja tão arraigada que poucos questionem. Filósofos como René Descartes comparavam os animais a peças de máquinas, a serviço dos homens. O impulso maior à vivissecção veio com o lançamento da obra Introdução à Medicina Experimental, do fisiologista Claude Bernard, no século XIX. Ela é tida hoje como um procedimento comum no ensino. 
O biólogo americano George Russell, da Universidade Princeton, não acredita que a vivissecção possa tornar a pessoa mais capacitada tecnicamente. Menos ainda emocionalmente. “Cada vez que mata um animal, o estudante se torna mais insensível. Tais práticas levam a danos sistemáticos e progressivos na capacidade de sensibilidade e produzem mudanças de personalidade” , diz. “Uma pessoa que pode infligir sofrimento em animais pode fazer o mesmo com seres humanos.” 
Se Bachinski tiver sucesso no final do processo, pode criar jurisprudência. Um caso idêntico ao dele abriu precedente para a atual lei estadual na Califórnia. A estudante americana Jenifer Grahan, da Universidade da Califórnia, se recusou a dissecar um animal em aula prática. A instituição não ofereceu a ela alternativas didáticas. A aluna levou o caso ao tribunal. Em pouco mais de um ano, uma centena de estudantes fez o mesmo e a Califórnia estabeleceu por lei os direitos do estudante de não usar animais. Em Bauru, interior paulista, uma lei municipal permite a objeção de consciência àqueles que lidam com experimentação animal em escolas ou centros de pesquisa. Na semana passada, a Câmara dos Deputados aprovou uma lei que regulamenta o uso de animais no ensino. Mas ela não prevê como lidar com objeções pessoais de alunos como Bachinski.

Bruna Carolina 
Rio Grande do Sul
 

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Notícias boas em SP: melhorias CCZs, posse responsável, microchips e mais castrações!
       23/06/09
Controle de Cães e Gatos em São Paulo :
Prefeito anunciará “pacote” de medidas.

O Prefeito Gilberto Kassab anunciará, nos próximos dias, uma série de medidas para aprimorar o controle de animais domésticos na cidade de São Paulo e incentivar a propriedade responsável. Esta boa notícia foi recebida hoje, dia 22 de junho, pelo vereador Roberto Trípoli (PV), que vem mantendo uma série de contatos com a Secretaria da Saúde e com a Secretaria de Governo, reivindicando a intensificação de ações que promovam o controle das superpopulações de cães e gatos, sem qualquer tipo de sofrimento para os animais.


Segundo Tripoli, o Prefeito Kassab anunciará todos os detalhes da destinação da verba de R$ 1 milhão provenientes de emenda que o vereador conseguiu aprovar, no final de 2008, para o orçamento/2009, especificamente para melhorias no Centro de Controle de Zoonoses. Esta emenda já está liberada e sua principal aplicação atenderá uma antiga reivindicação de Tripoli e do movimento de proteção animal – a construção de um Centro de Adoção, adequadamente planejado para abrigar cães e gatos já preparados para adoção. As obras devem começar em agosto.


Além disso, neste “pacote” de medidas, Kassab deve incluir o aumento do número de veterinários e biólogos contratados pela Saúde; a ampliação imediata da quantidade de castrações gratuitas disponibilizadas pelo Governo Municipal para animais de proprietários carentes; o incremento das ações visando o incentivo da propriedade responsável – inclusive uma campanha publicitária. Tripoli, que instituiu e vem presidindo a Comissão de Estudos sobre Animais na Câmara Municipal, foi informado, ainda, que a Prefeitura deve, finalmente, implantar um sistema de informações eficiente, com um banco de dados informatizado, que comporte o registro e a identificação individualizada de cães e gatos de toda a cidade de São Paulo; e iniciar a compra de microchips.



outras informações

Regina Macedo

jornalista ambiental / assessora do

Gabinete do Vereador Roberto Tripoli (PV)

reginamacedo@terra.com.br
11-9627-7187

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Polícia Rodoviária acaba com rinhas de galo em João Pessoa
       24/11/09
Notícia do site UOL

A PRF (Polícia Rodoviária Federal) realizou duas operações de forma simultânea, na noite desse sábado (21), nos Estados de Alagoas e Paraíba para acabar com rinhas de galos. Ao todo 180 policiais participaram das ações, que resulturam em 123 presos e mais de 400 animais apreendidos. 

No bairro do Rangel, em João Pessoa, a PRF deflagrou a Operação Gladiadores 2, com apoio da Polícia Ambiental e técnicos do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais). Lá, a polícia encontrou 23 galos de briga e várias gaiolas com selo de embarques aéreos provenientes do Rio de Janeiro, de onde os galos teriam vindo para a disputa.

Segundo as investigações da PRF, a disputa na Paraíba durante o fim de semana se tratava de um campeonato nacional com a participação de pessoas de vários Estados do Brasil e até mesmo de países como Argentina e Uruguai. A disputa envolveria grande quantidade de dinheiro, já que o vencedor do evento deveria ganhar um carro 0 km. O local onde acontecia a briga possuía estrutura de luxo, segundo a PRF, com direito a ar-condicionado central.

Apesar de encontrar os galos e a arena montada, a polícia não conseguiu prender nenhuma pessoa durante a operação. A PRF acredita que a informação da operação "vazou" instantes antes da chegada dos agentes, já que, um no dia anterior, toda movimentação chegou a ser filmada. A polícia vai continuar com as investigações para identificar os acusados.

A rinha acontecia em um local já interditado pela Justiça Federal e onde, em agosto de 2008, 47 pessoas foram presas durante a primeira versão da Operação Gladiadores. Na ocasião, um juiz, advogados e policiais participavam da prática e foram detidos por prática de maus tratos aos animais.

Prisões em Alagoas
Em Alagoas, a PRF deflagrou Operação Uirapuru, que aconteceu nos municípios de Maceió, Santa Luzia do Norte e Satuba. Os mandados de busca e apreensão e prisão foram expedidos pela 17ª Vara Criminal da Capital.

Após um ano e três meses de investigações em conjunto com o MPF (Ministério Público Federal) e Ibama, a PRF conseguiu traçar um mapa das rinhas de galo no Estado e encontrou todos os locais em funcionamento na noite desse sábado. Ao todo, 381 animais foram apreendidos e 123 pessoas foram presas acusadas de envolvimento nas brigas de galo. 

Além das prisões e apreensões de animais, crianças também foram encontradas em uma rinha, no bairro do Vergel do Lago, em Maceió. "Nesse local a cena era ainda mais preocupante, pois crianças presenciavam toda a carnificina do evento, e ainda eram usadas como vigias. Elas avisavam caso a polícia aparecesse", informou o inspetor Jéfferson Santos, da PRF. 

As crianças foram encaminhadas para o Conselho Tutelar do bairro. No local também foram apreendidos um revólver e uma espingarda. Os demais detidos foram encaminhados às três delegacias de plantão da Polícia Civil em Maceió e devem responder por maus tratos a animais. Se condenados, os acusados podem pegar até um ano de cadeia. 

As investigações da PRF apontam que as brigas de galo são uma fonte de renda fácil dos donos das rinhas. "Quem não participava com os animais, apostava nos vencedores dos embates. Os proprietários arrecadavam com os ingressos, que custavam de R$ 3 a R$ 5, e ainda com comissões nas lutas. Alguns galos valiam em torno de R$ 5.000", disse Santos.

Ainda segundo o inspetor, as aves recolhidas foram encaminhadas à sede do Ibama em Maceió e, após exames veterinários, devem ser sacrificadas. "Por serem criadas apenas para combate, as mesmas não tem convívio, além de ficarem impróprias para o consumo devido ao uso de anabolizantes e outros medicamentos proibidos", disse o inspetor. 
 

terça-feira, 24 de novembro de 2009

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CCZ EM CAXIAS: DESISTÊNCIA DO PODER PÚBLICO, VITÓRIA DOS ANIMAIS!
       29/07/09
Abaixo está a matéria publicada no Jornal Pioneiro do dia 29 de julho. 
Houve um grande engano do jornalista que escreveu esta matéria. 
O CCZ de Caxias nunca iria medicar, esterilizar e doar cães e gatos de rua como ele escreve. Isto nunca foi promessa do Centro de Zoonoses de Caxias do Sul. Pelo contrário, ele incentivaria o abandono.
Com os mais de 3 milhões de reais de dinheiro público que seriam usados na construção do centro, nossa cidade poderá sim investir em esterilização, punição de maus-tratos e abandono(microchipagem) e educação.
Todos em Caxias querem a mesma coisa, gostando ou não de animais, que se resolva o problema de superpopulação de cães e gatos.
Parabéns prefeito Sartori, parabéns pela coragem secretária de saúde Maria do Rosário Antoniazzi e parabéns Dra. Janaína de Carli dos Santos, promotora do MP.
MANIFESTEM-SE:
leitor@pioneiro.com

MATÉRIA DO JORNAL PIONEIRO: 
Centro fica no papel
Contrato de R$ 3,2 milhões para construção foi cancelado ontem

Caxias do Sul – O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Caxias do Sul não sairá do papel. A desistência da construção de um órgão para medicar, esterilizar e doar cães e gatos de rua foi confirmada ontem pela prefeitura. O que motivou a anulação do processo foi a sanção da Lei Estadual Nº 13.183, em 30 de junho, que proíbe a eutanásia de animais em órgãos como o que seria construído.

A legislação se interpôs à data do final da licitação da obra, vencida em maio por uma empresa de Canoas e que custaria cerca de R$ 3,2 milhões, e o prazo para a assinatura do contrato, vencido ontem. De acordo com o procurador-geral do município, Lauri Romario Silva, a anulação se deu após um pedido da Secretaria Municipal da Saúde (SMS). Em documento, a SMS explica ser inviável o trabalho no futuro CCZ sem matar animais.

– Esse é o argumento principal e que nos fez optar pela anulação do processo. O documento enviado pela secretaria também menciona um abaixo-assinado com cerca de 10 mil pessoas contrárias ao CCZ. Mas isso fica em segundo plano – afirmou o procurador-geral.

A secretária da Saúde, Maria do Rosário Antoniazzi, a quem cabia assinar o contrato, negou ontem que a lei estadual tenha sido considerada como fator contrário. Ela garantiu que a opinião pública foi o único motivo para a desistência da obra.

– Nosso projeto não previa a eutanásia. Tinha uma crítica forte (de pessoas contrárias à morte de animais). O dinheiro está reservado e será usado para ampliar o investimento em castração e possível chipagem para identificar os animais, solicitada por entidades de proteção e pelo Ministério Público – afirmou.

Segundo o diretor-presidente da Fator Engenharia, empresa vencedora da licitação, o engenheiro Hed Eugenio Wobeto, a prefeitura não comunicou o cancelamento da obra:

– O prazo para a assinatura do contrato termina hoje (ontem). Estou surpreso. Não sei o que fazer. Vou ter que falar com minha assessora jurídica para entender a situação e decidir o que faremos.

Desde 2004, tramitam no Ministério Público (MP) de Caxias manifestações contrárias ao projeto da prefeitura e a favor de identificação de animais por meio de microchip. A Soama, maior entidade protetora de animais da cidade, é contrária à construção do CCZ, pois acredita que o órgão seria um lugar onde animais seriam mortos indiscriminadamente.

A entidade recebe da prefeitura verba mensal de R$ 25 mil para manutenção de um abrigo onde estão depositados cerca de 2,5 mil cães e gatos.

joao.machado@pioneiro.com
JOÃO HENRIQUE MACHADO
Dinheiro desperdiçado
O secretário de Planejamento de Caxias do Sul, Paulo Dahmer, não soube dizer ontem quanto foi gasto pela prefeitura para projetar o CCZ. Ele prometeu um cálculo aproximado do desperdício de dinheiro para hoje. 
 
Protesto em SP contra crueldade e descumprimento de Lei estadual no CCZ
       01/05/09
Do site Globo.com

Entidades de direitos dos animais e ativistas realizam nesta quarta-feira (29), em São Paulo, protesto contra as mudanças impostas pela nova direção do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ). (Foto: Ernesto Rodrigues/AE)

Pressionada por cerca de mil manifestantes que realizaram protesto entre as 13h e as 16h desta quarta-feira (29) para reivindicar mudanças no Centro de Controle de Zoonoses, em Santana, na Zona Norte, a coordenadora do programa de proteção e bem estar de cães e gatos da Prefeitura de São Paulo, Rita de Cássia Maria Garcia, disse nesta quarta-feira (29) que o município terá um centro de adoção a partir de 2010. Ela também se comprometeu a permitir que as ONGs ajudem no trato dos animais.

Os manifestantes reclamam contra a eutanásia de animais saudáveis, prática que de acordo com eles contraria lei estadual aprovada em 2008. Rita admitiu que a prefeitura ainda não teve tempo de se adequar à nova lei. De acordo com ela são sacrificados apenas os animais doentes, em condição terminal.

Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), cerca de mil manifestantes ocupavam, por volta das 13h10, parte da Rua Santa Eulália, no Bairro de Santana. Eles estavam deitados na via, que ficou totalmente ocupada no sentido bairro, próximo à Santos Dumont.

A Polícia Militar não soube informar quantas pessoas estavam no local, mas disse que o movimento era pacífico e que não havia registro de incidentes. 

Entre as reclamações dos manifestantes com relação à administração do centro estão: a dificuldade no processo de doação de cães de grande porte, mesmo dóceis; a proibição de fotografar cães com a finalidade de divulgação para doações; a proibição de que entidades e protetores cadastrados retirem os animais do local para levá-los a eventos de adoção durante os finais de semana; a proibição de que os animais tomem banho, que seriam pagos por simpatizantes. Eles pedem a substituição da atual administração.

"Em nossa reunião, conversamos muito sobre essas ações e acho que em três ou quatro semanas poderemos nos falar", disse Rita.

Parceria

A Coordenação de Vigilância em Saúde (Covisa) defendeu, através de nota, seu Programa de Proteção e Bem-Estar de Cães e Gatos de São Paulo e a responsável pelo CCZ. Ressaltou o interesse em fazer parcerias com "entidades de proteção animal, ONG´s (organizações não-governamentais), organizações governamentais, universidades, empresas públicas e privadas, entidades nacionais e internacionais e veterinários voluntários".

A Covisa informou que está sendo produzida uma campanha para incentivar a posse responsável e a adoção que será veiculada em rádio e TV. Além disso, informou que o "CZZ realiza a Feira de Adoção, cujo objetivo principal, é estimular a posse responsável. A próxima a ser realizada será no dia 9 de maio. Interessados devem comparecer com RG, CPF e comprovante de residência". 

Cerca de mil defensores dos direitos animais, segundo levantamento da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), protestaram hoje (29/04) em frente ao Centro de Controle de Zoonoses de São Paulo contra
a atual direção do órgão. A manifestação que começou às 13h ocupou grande parte da Rua Santa Eulália, no Bairro de Santana, zona norte da capital.

De forma pacífica, os ativistas pediam com faixas, cartazes e palavras de ordem, a saída do diretor Marco Antonio Vigilato. As ONGs acusam o CCZ de maus-tratos e de descumprir a lei estadual
que proíbe o extermínio de cães e gatos sadios. 

A lei estadual nº. 12.916, de 2008, proíbe a “eliminação da vida” de cães e gatos pelos órgãos de controle de zoonoses e canis públicos, com exceção da eutanásia, que é permitida em casos de doenças graves
ou infectocontagiosas incuráveis. A lei ainda prevê incentivos a programas de adoção de animais, controle reprodutivo e campanhas educacionais para a população.
De acordo com os manifestantes, o atual diretor criou muitas dificuldades no processo de doação de cães de grande porte, mesmo os dóceis; proibiu que entidades e protetores cadastrados retirassem
os animais do local para levá-los a eventos de adoção durante os finais de semana; proibiu que os animais fossem fotografados com o objetivo de divulgação para doações; impediu, inclusive, que os animais tomassem banho (que seriam pagos por protetores).


Segundo Carlos Rosolen, diretor do Projeto Esperança Animal (PEA), “a prefeitura de São Paulo mata 95% dos animais recolhidos das ruas, sendo que a grande maioria é sadia”.
“Os programas que estavam dando resultados foram cancelados na atual administração e o centro está descumprindo a legislação”, completa.
Por volta das 14h, uma comissão formada pelos parlamentares Feliciano Filho, Roberto Trípoli e Júlio Oliveira; por representantes de ONGs, Nina Rosa (INR), Sônia Fonseca (Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal)
Luiz Scalea (Apasfa), Carlos Rosolen (PEA) e pelas jornalistas Silvana Andrade (ANDA) e Bárbara Gancia (FSP e Band News) se reuniu com o diretor do CCZ Marco Antonio Vigilato e Rita Garcia, atual coordenadora de
bem-estar animal da Covisa, para cobrar providências da atual gestão do órgão.
A comissão pediu que Vigilato apresentasse um cronograma, com início imediato, de implantação de condições dignas de abrigo e cuidados para com os animais e, também, a reativação do trabalho das ONGs dentro do CCZ.
Ao responder de maneira evasiva, tangenciando o foco da questão, Vigilato provocou revolta entre os participantes da reunião, que em sinal de protesto se retiraram.
Segundo os protetores, as possibilidades de negociação com Vigilato foram encerradas. Eles acreditam que apenas com a saída dele do CCZ a situação possa ser resolvida. A próxima manifestação, ainda sem data,
será realizada em frente ao prédio da prefeitura de São Paulo.
Fotos: Fernanda Franco (ANDA)

Imagens:

http://www.anda.jor.br/noticiaDetalhe.php?idNoticia=3226
LIGUEM PARA OS DEPUTADOS E AJUDEM OS ANIMAIS!
       06/05/09
MOBILIZAÇAO NACIONAL: LIGUEM PARA OS DEPUTADOS
LIGUE TEL: 0800-619619

FALEM QUE SÃO CONTRA O PL 4548/98 DO EX-DEPUTADO JOSÉ THOMAZ NONÔ QUE EXCLUI OS ANIMAIS DOMÉSTICOS E DOMESTICADOS DO ARTIGO 32 DA LEI 9605/98 DE CRIMES AMBIENTAIS...

Se esse pl for aprovado, a farra do boi deixará de ser considerada crime e os farristas vao fazer a festa!

VAMOS NOS MOBILIZAR!!! ISSO É MUITO SÉRIO!!

Demonstrem uma postura firme por telefone, e com muita clareza, afirmar que somos contra esse disparate.

Escolham para enviar a mensagem para os deputados de seu Estado 
A LIGAÇÃO É GRATUITA....NÃO CUSTA NADA...VC SÓ PERDERÁ ALGUNS MINUTOS E ESTARÁ AJUDANDO TODOS OS ANIMAIS DOMESTICOS E DOMESTICADOS QUE PODERÃO SER MALTRADOS E TORTURADOS...E OS REPONSÁVEIS NÃO PODERÃO SER MAIS RESPONSABILIZADOS OU SOFRER QUALQUER PUNIÇÃO....

A notícia deste PL está nas nossas NOTíCIAS do site! Ajudem e divulguem!

Solicito que leiam o artigo da Sociedade Mundial de Proteção Animal que colei abaixo e, se desejarem se manifestar a favor dos animais domésticos, enviemum e-mail, com os seguintes dizeres (apenas sugestão), para os endereços indicados:

"Sou totalmente contra a alteração no art 32 da Lei de Crime Ambientais.
A aprovação do PL 4548/1998, que está apensado ao PL 3981/2000 significaria um enorme retrocesso e uma agressão à Constituição Federal. O art. 32 da Lei de Crimes Ambientais protege a fauna brasileira e não pode ser modificado em hipótese alguma . A retirada da expressão domésticos ou domesticados do artigo em questão significaria deixar à mercê da impunidade todas as inúmeras espécies de animais que se encaixam nessa categoria."

Endereços:
dep.henriqueeduardoalves@camara.gov.br
lid.pt@camara.gov.br
lid.psdb@camara.gov.br
dep.ronaldocaiado@camara.gov.br
dep.marciofranca@camara.gov.br
lid.pr@camara.gov.br
lid.pp@camara.gov.br
lid.pdt@camara.gov.br
lid.ptb@camara.gov.br
lid.pv@camara.gov.br
lid.pps@camara.gov.br
lid.psc@camara.gov.br
lid.psol@camara.gov.br
dep.miguelmartini@camara.gov.br
dep.viniciuscarvalho@camara.gov.br
lid.govcamara@camara.gov.br
lid.min@camara.gov.br
lid.pmdb@camara.gov.br
lid.pcdob@camara.gov.br
dep.ulduricopinto@camara.gov.br
dep.cleberverde@camara.gov.br
dep.carloswillian@camara.gov.br

http://www.pea.org.br/news/noticias01.asp?noticia=2762

 

Ibama e PF apreendem mais de cem pássaros irregulares no interior de SP

O Ibama e a Polícia Federal apreenderam 117 aves em lojas de animais e em casas de criadores na região de São José do Rio Preto, a 438 km de São Paulo, nesta segunda-feira (23). As apreensões fazem parte da operação batizada de Ira do Vulcano, que deverá cumprir 17 mandatos de busca e apreensão na região.

Até a tarde desta segunda-feira, quatro pessoas haviam sido presas por tráfico de animais silvestres, falsificação e formação e quadrilha. Com eles foram encontrados equipamentos de falsificação de anilhas de identificação e anilhas falsas e adulteradas, que permitiam vender os pássaros como se fossem regularizados. 

As aves foram encaminhadas hoje ao Zoológico de São José do Rio Preto e serão levadas ao Cetas (Centro de Triagem de Animais Silvestres) de Lorena, a 188 km de São Paulo, onde serão tratadas para serem devolvidas à natureza.

O Ibama alerta a população para não adquirir animais silvestres sem documentação de origem para evitar cair na ilegalidade.

Fonte: G1

Data: 24/11/2009 05:08:20

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