terça-feira, 24 de novembro de 2009

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CCZ EM CAXIAS: DESISTÊNCIA DO PODER PÚBLICO, VITÓRIA DOS ANIMAIS!
       29/07/09
Abaixo está a matéria publicada no Jornal Pioneiro do dia 29 de julho. 
Houve um grande engano do jornalista que escreveu esta matéria. 
O CCZ de Caxias nunca iria medicar, esterilizar e doar cães e gatos de rua como ele escreve. Isto nunca foi promessa do Centro de Zoonoses de Caxias do Sul. Pelo contrário, ele incentivaria o abandono.
Com os mais de 3 milhões de reais de dinheiro público que seriam usados na construção do centro, nossa cidade poderá sim investir em esterilização, punição de maus-tratos e abandono(microchipagem) e educação.
Todos em Caxias querem a mesma coisa, gostando ou não de animais, que se resolva o problema de superpopulação de cães e gatos.
Parabéns prefeito Sartori, parabéns pela coragem secretária de saúde Maria do Rosário Antoniazzi e parabéns Dra. Janaína de Carli dos Santos, promotora do MP.
MANIFESTEM-SE:
leitor@pioneiro.com

MATÉRIA DO JORNAL PIONEIRO: 
Centro fica no papel
Contrato de R$ 3,2 milhões para construção foi cancelado ontem

Caxias do Sul – O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Caxias do Sul não sairá do papel. A desistência da construção de um órgão para medicar, esterilizar e doar cães e gatos de rua foi confirmada ontem pela prefeitura. O que motivou a anulação do processo foi a sanção da Lei Estadual Nº 13.183, em 30 de junho, que proíbe a eutanásia de animais em órgãos como o que seria construído.

A legislação se interpôs à data do final da licitação da obra, vencida em maio por uma empresa de Canoas e que custaria cerca de R$ 3,2 milhões, e o prazo para a assinatura do contrato, vencido ontem. De acordo com o procurador-geral do município, Lauri Romario Silva, a anulação se deu após um pedido da Secretaria Municipal da Saúde (SMS). Em documento, a SMS explica ser inviável o trabalho no futuro CCZ sem matar animais.

– Esse é o argumento principal e que nos fez optar pela anulação do processo. O documento enviado pela secretaria também menciona um abaixo-assinado com cerca de 10 mil pessoas contrárias ao CCZ. Mas isso fica em segundo plano – afirmou o procurador-geral.

A secretária da Saúde, Maria do Rosário Antoniazzi, a quem cabia assinar o contrato, negou ontem que a lei estadual tenha sido considerada como fator contrário. Ela garantiu que a opinião pública foi o único motivo para a desistência da obra.

– Nosso projeto não previa a eutanásia. Tinha uma crítica forte (de pessoas contrárias à morte de animais). O dinheiro está reservado e será usado para ampliar o investimento em castração e possível chipagem para identificar os animais, solicitada por entidades de proteção e pelo Ministério Público – afirmou.

Segundo o diretor-presidente da Fator Engenharia, empresa vencedora da licitação, o engenheiro Hed Eugenio Wobeto, a prefeitura não comunicou o cancelamento da obra:

– O prazo para a assinatura do contrato termina hoje (ontem). Estou surpreso. Não sei o que fazer. Vou ter que falar com minha assessora jurídica para entender a situação e decidir o que faremos.

Desde 2004, tramitam no Ministério Público (MP) de Caxias manifestações contrárias ao projeto da prefeitura e a favor de identificação de animais por meio de microchip. A Soama, maior entidade protetora de animais da cidade, é contrária à construção do CCZ, pois acredita que o órgão seria um lugar onde animais seriam mortos indiscriminadamente.

A entidade recebe da prefeitura verba mensal de R$ 25 mil para manutenção de um abrigo onde estão depositados cerca de 2,5 mil cães e gatos.

joao.machado@pioneiro.com
JOÃO HENRIQUE MACHADO
Dinheiro desperdiçado
O secretário de Planejamento de Caxias do Sul, Paulo Dahmer, não soube dizer ontem quanto foi gasto pela prefeitura para projetar o CCZ. Ele prometeu um cálculo aproximado do desperdício de dinheiro para hoje. 
 

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